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O que fazer no centro de São Paulo: 20 atrações imperdíveis

Se você acha que o centro da maior cidade brasileira é caótico, barulhento e cheio de gente andando para todo lado, você até tem razão. Mas essa região é muito mais do que isso.

Quando bem observada e admirada com calma, a área central de São Paulo revela tesouros incríveis, cheios de história, sabores e curiosidades.

Neste roteiro reuni locais próximos uns dos outros, com distâncias que podem ser percorridas a pé em um ou dois dias. Para que você saiba o que fazer no centro de São Paulo e tenha um passeio para encantar viajantes e também paulistanos, como eu.

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O que fazer no centro de São Paulo

Está planejando vir para São Paulo? Confira 20 atrações imperdíveis para conhecer no centro de São Paulo.

1. Catedral Metropolitana de São Paulo:

Mais conhecida como Catedral da Sé, é uma bela construção de estilo neogótico, que levou cerca de 50 anos para ser finalizada. Inaugurada em 1954, não é tão antiga quanto às europeias, mas impressiona pelas duas torres de 92 metros e uma grande cúpula externas e pelos vitrais, mosaicos e obras de arte sacra espalhados por seu interior.

Foto por: Wilfredor

Vale consultar a programação da igreja antes de visitá-la, pois de vez em quando há concertos gratuitos onde se pode apreciar o som de seu grande órgão, com cinco teclados e 12 mil tubos, considerado o maior da América do Sul.

2. Pátio do Colégio:

A construção é bem simples, mas marca o local onde os padres jesuítas fundaram a cidade, em 1554. Hoje, é um complexo cultural que reúne o Museu Anchieta, a Biblioteca António Vieira e a igreja de arquitetura colonial São José de Anchieta.

Depois de visitar o local, relaxe no Café do Pateo. É divertido se sentir num lugar parado no tempo rodeado por prédios modernos e pelo vaivém de carros e motos.

3. Mosteiro de São Bento:

Assistir uma missa na Basílica Abacial Nossa Senhora da Assunção, no Mosteiro de São Bento, é uma experiência que você tem que ter. Os cantos gregorianos dos monges residentes elevam o espírito de qualquer turista, reverberando pelo interior da igreja, construída entre 1910 e 1912, a partir do projeto criado pelo arquiteto alemão Richard Berndl (1875-1955).

Depois de alimentar a alma, não deixe de provar os pães, bolos, doces e geleias produzidos lá mesmo. A Padaria do Mosteiro tornou-se famosa por seus produtos finos, que seguem receitas seculares.

4. Edifício Itália:

Com 168 m de atura, este prédio, construído em 1965 em homenagem aos imigrantes italianos, oferece a melhor vista aérea de São Paulo. Para desfrutá-la você precisa subir até o mirante, que abre diariamente, das 15 h às 19 h, e cobra R$ 30 reais a entrada, com direito a um drinque da casa.

Foto por: barbrahmacentro.com

No 46ᴼ andar fica o bar e restaurante Terraço Itália. Os preços são salgados, mas a comida e o skyline da cidade ao entardecer são de tirar o fôlego.

5. Edifício Martinelli:

Do terraço desse, que é o primeiro arranha-céu da América Latina, no 26ᴼ andar, também é possível contemplar de cima a imensidão da cidade. Aqui, porém, a entrada é gratuita e você conta com um guia que faz, em português, um breve histórico da construção e da vista ao redor.

As visitas duram aproximadamente 45 minutos e precisam ser agendadas no site oficial.

6. Edifício Copan:

Joia arquitetônica da cidade, o prédio de linhas ondulantes projetado por Oscar Niemayer na década de 1950 é mais uma boa opção para curtir São Paulo do alto. Seu terraço oferece vista de 360ᴼ da capital. As visitas de 20 minutos são gratuitas e podem ser feitas de segunda a sexta apenas em dois horários, às 10h30 e às 15h30, exceto feriados. Chegue 15 minutos antes para garantir sua entrada.

Apesar de ser uma construção icônica, as fachadas há anos passam por obras de revitalização, o que torna seu visual feio e com aspecto de abandonado.

7. Estação da luz:

Por esta estação de trem já chegaram e partiram empresários, intelectuais, políticos e até mesmo reis que vinham visitar e fazer negócios na São Paulo dos anos 1900. Hoje, ela continua movimentada, mas o público é outro: milhares de pessoas que usam o metrô para cruzar a cidade.

Nem por isso ela perdeu seu charme arquitetônico. Deixe a correria para os usuários e aprecie com calma a construção, toda feita com materiais importados da Inglaterra. As linhas neoclássicas e a cobertura de ferro da entrada e das plataformas são dignas de nota.

8. BM & FBovespa

Na atual Bolsa de Valores de São Paulo as cenas clássicas dos corretores de ações negociando seus papéis aos berros e empurrões não existe mais. Hoje os pregões são eletrônicos e silenciosos. Mas dá para voltar ao agito do passado por meio de um circuito histórico pelo prédio.

O passeio compreende a sala onde aconteciam os pregões, os painéis com os valores das negociações, um vídeo com curiosidades sobre a bolsa e uma pequena exposição com objetos que já foram utilizados. É possível até simular a compra e venda de algumas ações. Divertido e gratuito, acontece de segunda a sexta, das 9 h ás 17 h.

9. Viaduto do Chá:

Esqueça a multidão de gente que cruza diariamente o viaduto, que une o Centro Velho ao Centro Novo de São Paulo, e se atenha a beleza de sua estrutura metálica. Em estilo art-déco, trazida da Alemanha, ela ladeia sua pequena extensão de 204 metros e emoldura uma bela paisagem da cidade.

Inaugurado em 1892 e reconstruído na década de 1930 pelo arquiteto Elisário Bahiana, este símbolo da capital paulista foi o primeiro viaduto da cidade e ganhou tal nome devido às das extensas plantações de chá da Índia que cercavam a região naquela época.

10. Parque da Luz:

Nem parece que você está em pleno centro de São Paulo. As árvores gigantescas abafam os sons da metrópole e compõem o cenário perfeito para caminhar por entre bosques, espelhos d’água, lagos, esculturas e áreas de estar e de atividade física.

Foto por: cidadedesaopaulo.com/

É o parque mais antigo da cidade, aberto em 1825 e tombado pelo CONDEPHAAT em 1981. Aos finais de semana costumam haver apresentações no coreto.

11. Museu da diversidade:

Em tempos de tanta intolerância social, este é um bom lugar para visitar e entender as diferenças de gênero. Criado em 2012 pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, é um dos poucos centros de cultura do mundo a tratar de assuntos ligados às minorias sexuais.

Com extensa programação, sempre é possível se deparar com atividades culturais, educativas e expositivas que agradam e estimulam reflexões.

12. Praça das artes:

Se você curte dança, música e teatro vai gostar daqui. Uma construção moderna abraça o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo oferecendo ao público salas de espetáculos e de exposições, além de uma praça permanentemente aberta ao público.

Sede oficial do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, a Sala do Conservatório tem uma programação farta. Consulte o site oficial antes de ir.

13. Catavento Cultural:

Engana-se quem acha que este é um programa para crianças. Não mesmo, jovens e adultos também se divertem muito neste espaço interativo, que apresenta a ciência de forma instigante. Não é a toa que desde que foi inaugurado, em 2009, o museu tem sido um grande fenômeno de público.

Quatro setores garantem diversão e informação: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. De quarta a domingo a entrada custa R$ 10,00 e às terças o ingresso é gratuito para todos os visitantes. Sempre das 9 h às 17 h.

14. Pinacoteca:

Escolhidas com muito critério, todas as exposições da Pinacoteca são imperdíveis, por isso não vou me deter nelas. O que eu quero ressaltar nesta dica é a preciosidade arquitetônica do museu. Composto por dois prédios projetados por Ramos de Azevedo em 1900, ambos foram reformados pelos arquitetos Paulo Mendes da Rocha e Haron Cohen, que souberam preservar e enaltecer com suas intervenções modernas as linhas clássicas originais. A simbiose entre passado e presente é incrível.

Para visitar as exposições em cartaz é necessário reservar e adquirir seu ingresso com antecedência pelo site oficial. Sempre há opções pagas e gratuitas.

15. Theatro Municipal:

Desde sua inauguração, em 1911, até hoje, o teatro é palco de grandes companhias artísticas do mundo todo. Por isso, recomendo assistir alguma de suas apresentações. A experiência de estar onde outrora os aristocratas e os barões do café se divertiam é especial.

Foto por: Wilfredor

Outra opção é você participar da visita guiada que acontece de terça a sexta, às 11 h, 13 h (também em inglês), 14 h, 15 h, 16 h e 17 h. Aos sábados, 11 h (também em inglês e libras), 13 h, 14 h e 15 h. Em aproximadamente uma hora e meia é possível saber mais sobre sua elegante construção, com forte influência na arquitetura da Ópera de Paris, e outras curiosidades deste cartão postal de São Paulo.

Os ingressos para as visitas poderão ser reservados pela internet, no site da eventim ou retirados na bilheteria do Theatro Municipal.

16. Sala São Paulo:

A gente começa a se encantar com esse lugar já do lado de fora, graças a arquitetura clássica que revela o passado da antiga Estação Ferroviária Júlio Prestes, que por anos funcionou ali. Por dentro, o impacto fica por conta da moderníssima Sala São Paulo, uma das mais bem equipadas para apresentações sinfônicas e de câmara.

Além da programação excelente, o centro cultural proporciona visitas em que guias abordam a importância deste patrimônio histórico; o processo de restauro e revitalização pelo qual passou no final da década de 90 e o projeto de construção da Sala São Paulo. Para não perder a viagem, agende ou confirme a visita antecipadamente enviando um e-mail ou ligando para +55 (11) 3367 9573. De segunda a sexta, exceto feriados e emendas, das 10h30 às 18 h.

17. Galeria do Rock:

Concordo, quem é roqueiro vai pirar nesse endereço, mas dá para encontrar muita coisa interessante guardada e à venda em suas lojas clássicas, itens que agradam todas as tribos.

O prédio existe desde 1963, porém foi na década de 1970, quando comerciantes de discos ali se instalaram, que o sucesso começou e nunca mais parou. Hoje, além dos vinis, você encontra roupas exclusivas, skates com ilustrações especiais, acessórios transados e poderá até colocar um piercing ou fazer uma tatuagem nos vários estúdios da galeria.

18. Rua 25 de Março:

Autor desconhecido

Com mais de 3.500 pontos de venda, impossível você não encontrar algo que lhe agrade e, o melhor, pagando o menor preço da cidade. A rua é um formigueiro de gente, por isso não espere o conforto dos shoppings, no entanto não deixe de passar por lá. Todo mundo gosta.

Curiosidade: devido às fortes enchentes que aconteciam no início dos anos 1960, alguns produtos eram perdidos e o que sobrava era vendido a preços muito baixos. A partir daí, os comerciantes passaram a buscar mercadorias mais baratas e a 25 ganhou a fama que tem.

19. Mercado Municipal:

É de dar água na boca circular por entre os mais de 290 boxes de frutas, temperos, legumes, frios, azeitonas, bebidas, carnes, peixes e cereais. Sim, motivos não faltam para visitar este ponto turístico e gastronômico da cidade. Tem ainda a beleza do prédio, construído em 1933, que rende fotos bem legais.

Foto por: Leila Fugi

Vá na hora do almoço e não deixe de provar o sanduíche de mortadela e o pastel de bacalhau. Gigantes, eles alimentem bem duas pessoas. Os preços do Mercadão não são populares, contudo trata-se de um passeio que encanta moradores e turistas.

20. Casa Mathilde:

Dizem que o atalho mais à mão ao paraíso é o pastel de nata da Casa Mathilde, sempre quentinho e crocante. O endereço é relativamente jovem, inaugurado em junho de 2013, mas as receitas dos doces aqui servidos remontam ao ano de 1850, quando foi fundada na cidade de Ranholas, perto de Sintra, em Portugal, esta tradicionalíssima doceira portuguesa.

Junte-se a legião de gulosos, que vão ao Centrão em busca dessas iguarias portuguesas, acompanhe os quitutes fabricados lá mesmo com um gostoso cafezinho e não deixe de levar para casa mais alguns exemplares. Você vai sentir saudades de tanta doçura.

Alguns conselhos para andar no centro de São Paulo:


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